O
senhor JOSÉ EPIFANIO LEITE, mais conhecido por "Zé Rosa", foi um
expressivo comerciante de nossa José da Penha-Rn das décadas de 1960/70.
Tinha seu comércio-mistura de mercearia com armazém
de cereais- na rua principal ou rua do Mercado Público, onde vendia no varejo e
em grosso(atacado hoje em dia).
Foi um dos primeiros proprietários de caminhões
Chevrolet C65 daquela época, chegando a comprar, no ano de 1962 um caminhão
"zero kilômetro", este em sociedade com o amigo e conterrâneo,
Antônio de André.
Quando criança, na faixa de 6 para 7 anos de idade,
recordo o senhor Zé Rosa, chegando ou saindo com seu caminhão, com destino
principalmente do Maranhão, trazendo sempre carradas de arroz, produto sempre
farto "pras bandas" do Maranhão, visto que era um Estado grande
produtor desse grão.
Zé Rosa foi casado com a senhora Paulina de Antônio
Caboclo já falecida.
Por ser amigo de seu filho Edilson Leite, conhecido
apenas por "Nonon de Zé Rosa", frequentei sua casa, onde pude
observar e conviver com fatos que ora narro. Como na vida todos tomanos nossos
destinos,hoje meu amigo "Nonon" com sua conhecida inteligência e
vocação sacerdotal, é um servo de Deus como Padre capuchinho, exercendo suas
atividades clericais na grande Fortaleza - Ce. Foi fiel escudeiro e admirador
do Pe Raimundo Osvaldo da Rocha, daí decorre sua vocação, já que foi por vários
anos, ajudante e coroinha da Igreja de São Francisco , tendo o Pe Osvaldo como
pastor daquela comunidade.
Pe Edilson está sempre presente quando das festas
do nosso excelso padroeiro São Francisco, trazendo a alegria dos devotos com
suas grandes pregações e admiráveis homilias.
Recordo aqui também do outro filho de Zé Rosa, o
amigo Francisco Ferreira Leite, mais conhecido por "Titico de Zé
Rosa".
Ficou na minha CPU(memória) um acidente acontecido
com ele no ano de 1968, eu então com 7 anos de idade.
Titico contava a idade de 17 anos, quando ao sair
da casa da namorada, uma também jovem moça, filha do senhor José Serafim, por
nome de Dulce - um caminhão de propriedade do senhor Chico Abílio, dirigido por
outro conterrâneo Chico de Xixico, ia passando naquele momento, carregado de
algodão, quando Titico se aproximou na intenção de subir no estribo, com
intuito de prosear com o motorista amigo, desequilibrou-se, caindo em seguida,
donde o pneu passou sobre seu pé, esmagando quase totalmente. Fez o devido
tratamento na época, mas com o passar dos anos, vítima de uma infecção
crônica/persistente, foi necessário fazer a amputação do membro. Hoje ele usa
uma prótese sem maiores problemas e nem ressentimentos.
Uma curiosidade: Foi na casa de Zé Rosa que vim a
conhecer pela primeira vez o famoso e útil papel higiênico, novidade para a
época, visto que usávamos de outros "artifícios" para essa função
higiênica corporal.
Com exceção de Dona Paulina, os personagens citados
aqui neste singelo relato, estão vivos, embora uns desfrutando de pouca saúde,
como é o caso do homenageado Zé Rosa, hoje sob os atenciosos cuidados de seus
filhos Maria de Fátima (Biia) e o próprio Titico. Não me esquecendo do Pe
Edilson, que embora resida fora, certamente tem sua contribuição no que lhe
cabe e é possível.
Seu Antônio de André, que foi citado, também se
encontra enfermo.
Para eles deixo meu fraterno abraço e que Deus na
sua bondade possa aliviar suas dores e sofrimento, extensivo aos entes
queridos, que ora tratam dos mesmos.
*Na foto , embora um pouco precária, estão
retratados, Titico e Zé Grande, filho do senhor Baldino, além do caminhão ano
65.
Via facebok por Dr. Epitácio Fontes
*Homenagem merecida ao
primo Zé Rosa, feita por Dr. Epitacio Fontes, que sempre está fazendo história e resgatando a história de
nossa gente e nossa José da Penha. Já dizia Albert Camus, "Um homem sem
memória é um homem sem passado!" Parabéns!
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
MEMÓRIAS DE JOSÉ DA PENHA-RN. JOSÉ EPIFANIO LEITE (ZÉ ROSA)
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