O Diário Oficial da União traz publicada na edição
de hoje (14) a tabela dos novos preços dos serviços dos Correios. A correção
das tarifas, como as de entrega de cartas e telegramas, será de 8,89% e ajudará
a diminuir o déficit no orçamento da estatal, que deve chegar a R$ 2 bilhões
até o último dia do ano. Com a atualização, o valor do envio de uma carta não
comercial, por exemplo, passará de R$ 0,95 para R$ 1,05. A carta comercial
ficará R$ 0,10 mais cara (de R$ 1,40, para R$ 1,50). A carta social, voltada
aos beneficiários do Programa Bolsa Família, permanecerá com a tarifa de R$
0,01.
Com o realinhamento, a expectativa dos Correios é
que as receitas da empresa cresçam R$ 780 milhões por ano. “A recomposição é de
centavos, não onerando a população nem impactando a inflação, mas de grande
importância para nosso equilíbrio fiscal da empresa”, informou a estatal. As
tarifas foram realinhadas com base nos custos, como aumento dos preços dos
combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários
dos empregados. A revisão não se aplica ao segmento de encomendas.
O pedido de recomposição das tarifas integra uma
série de medidas da nova gestão dos Correios que visa a reduzir o déficit e
aumentar as receitas. Além da revisão das tarifas, o novo presidente dos
Correios, Giovanni Queiroz, informou à Agência Brasil que medidas
administrativas também fazem parte do pacote previsto.
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