quinta-feira, 13 de maio de 2021

Aulas nas universidades federais continuarão remotas em 2021 por falta de verbas, mesmo se pandemia for controlada.


Por falta de verbas, as aulas das universidades federais continuarão remotas em 2021 mesmo que os índices de contaminação caiam. Além disso, há o risco de que o problema persista para 2022.

“Se forem mantidos os valores atuais, as atividades presenciais serão totalmente inviabilizadas (em 2022), uma vez que, diante dos protocolos de biossegurança, serão necessárias novas despesas com materiais de consumo e pessoal”, diz a nota da Universidade Federal Viçosa (UFV), que prossegue: "Além disso, teremos aumento expressivo das despesas com assistência estudantil, em função do crescimento da vulnerabilidade socioeconômica de nossos estudantes, com o correspondente aumento de despesas com os Restaurantes Universitários e bolsas, energia elétrica e prestação de serviços diversos".
O orçamento das universidades federais cai progressivamente desde 2014 e chegou, neste ano, a níveis críticos. De acordo com o Painel do Orçamento Federal, estão livres em 2021 R$ 2,5 bi para as 69 universidades e 1,3 milhão de estudantes.
Esse valor é praticamente o mesmo que o orçamento de 17 anos atrás (com os valores atualizados pelo IPCA). No entanto, naquela época, eram 574 mil alunos e 51 instituições na rede.
Além dos R$ 2,5 bilhões livres, o orçamento das federais também prevê R$ 1,8 bi que podem ou não ser desbloqueados ao longo do ano. Algumas instituições afirmam que, mesmo com a liberação de todo recurso que hoje está bloqueado, não há orçamento suficiente para o retorno.
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Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

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