domingo, 11 de abril de 2021
Em menos de 24 horas, pai, mãe e filho morrem de Covid no interior de SP
Brasil registra hoje a 2ª pior média de mortes da pandemia, 3.109 por dia .
DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA
Ó Jesus misericordioso, ouvi nossos pedidos e dai-nos um coração misericordioso como o Vosso.
Evangelho do dia: (João 20,19-31)
sábado, 10 de abril de 2021
Fiocruz aponta que pandemia de Covid-19 deve permanecer crítica em abril e recomenda restrições
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu alerta que a pandemia de Covid-19 no Brasil deve permanecer em níveis críticos ao longo de todo o mês de abril. Os pesquisadores defendem a adoção de um lockdown para conter a transmissão e ressaltam que 23 estados, incluindo o Ceará e o Distrito Federal, estão em situação grave.
Em boletim extraordinário publicado nesta terça-feira (6), a Fiocruz ressalta que houve aceleração da transmissão da Covid-19 na última semana e permanência de valores altos de positividade dos testes. A letalidade da doença, que era de 2% no final de 2020, chegou a 4,2%.
De 28 de março a 3 de abril, o País registrou diversos recordes da doença, superando a marca de 3 mil mortes diárias. Os dados da semana passada apontam diminuição de 2% do número de casos por dia e aumento de 1,5% do número de mortes ao dia. Isso pode representar tendência de estabilidade, mas não de contenção da pandemia, conforme os especialistas.
O Ceará e outros dezoito estados têm taxas de ocupação hospitalar superior a 90%. Fortaleza e outras vinte capitais estão na mesma situação crítica.

Apenas Roraima está fora da zona de alerta, com taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensitva (UTI) em 49%. Estão no nível de alerta médio o Amazonas (taxa de 75%) e a Paraíba (77%). Todos os outros estados e o Distrito Federal estão em alerta crítico de ocupação dos leitos de UTI. Em 15 de março, apenas Roraima estava fora da zona crítica.
Entre os dias 29 de março e 5 de abril de 2021, as taxas de ocupação de leitos de UTI apresentaram reduções em Roraima (de 62% para 49%), Amapá (de 100% para 91%), Maranhão (de 88% para 80%), Paraíba (de 84% para 77%) e Rio Grande do Sul (de 95% para 90%). Em contrapartida, houve piora em Sergipe, com a taxa subindo de 86% para 95%.

MEDIDAS DE RESTRIÇÃO
O boletim ressalta que a crise do sistema de saúde atinge 23 estados e o Distrito Federal, constituindo situação bastante grave.
"É essencial neste momento a adoção, ou continuidade da adoção, de medidas urgentes, que envolvem a contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos por meio de medidas de bloqueio ou lockdown, acompanhadas de respostas na ampliação da oferta de leitos com qualidade e segurança, bem como prevenção do desabastecimento de medicamentos e insumos", afirma o boletim.
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Conforme a Fiocruz, os efeitos das diferentes medidas de restrição adotadas pelos estados e municípios devem ser sentidos de 3 a 4 semanas após adoção consistente. Essas medidas produziram êxitos localizados, mas precisam ser seguidas por mais tempo para garantir diminuição do número de óbitos e de internações, de acordo com a fundação.
Os especialistas recomendam medidas de restrição das atividades não essenciais para todos os estados e regiões de saúde com taxa de ocupação acima de 85%. A recomendação é que as medidas sejam adotadas por pelo menos 14 dias, a depender da amplitude e do rigor da aplicação.
- A proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional;
- A suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país;
- O toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana;
- O fechamento das praias e bares;
- A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado;
- A instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual;
- A adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos;
- A ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento dos contatos.
"É fundamental neste momento de crise, que exige medidas combinadas e complexas, que haja uma coerência e convergência dos diferentes poderes do Estado brasileiro (Executivo, Legislativo e Judiciário), bem como dos diferentes níveis de governo (municipais, estaduais e federal) em favor das medidas de bloqueio", ressalta a Fiocruz.
Diário do Nordeste
Reinfecção de Covid-19 pode ser acompanhada de sintomas mais fortes, diz estudo
Um artigo que será publicado em maio na revista Emerging Infectious Desease (EID), dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA), mostra que uma primeira exposição à Covid-19 em casos brandos ou assintomáticos pode não produzir resposta imunológica e que a pessoa pode se reinfectar, inclusive, com a mesma variante. A segunda infecção pode provocar sintomas mais fortes do que a primeira, indica o estudo.
O artigo Evidência genética e resposta imunológica do hospedeiro em pessoas reinfectadas com Sars-CoV-2 foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). A pesquisa envolve ainda pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.
Os dados mostram que para a parcela da população que tem a doença na forma branda (em que não é necessária a hospitalização) isso não significa que fique imune ou que uma reinfecção evolua de forma benigna. O estudo indica ainda que a reinfecção pode ser mais frequente do que se supõe.
O caso de ser infectado pela mesma variante acontece porque o paciente não teria criado uma memória imunológica. No caso de uma outra cepa, ela “escaparia” da vigilância, não seria reconhecida pela memória gerada anteriormente por ser um pouco diferente.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, no início da pandemia, até o fim do ano. Destas, quatro contraíram o Sars-CoV-2, sendo que algumas foram infectadas pela mesma variante. Os pesquisadores, então, sequenciaram o genoma do vírus no caso da primeira infecção e depois na segunda para poder compará-los.
“O método de sequenciamento genético desenvolvido pela MGI permitiu detectar o vírus mesmo em amostras com baixa carga viral. Hoje, Bio-Manguinhos [Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz] tem algumas dessas máquinas”, conta Moreno.
Nos quatro casos, a primeira infecção se deu com sintomas brandos. Na segunda, os sintomas foram mais frequentes e mais fortes, mas não necessitaram de hospitalização.“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção. Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda não basta uma exposição ao vírus, e sim mais de uma, para ter um grau de imunidade”, conta Moreno. “Isso permite que uma parcela da população que já foi exposta sustente uma nova epidemia”.E uma terceira infecção poderia ocorrer? Thiago Moreno não acha impossível. “A gente não sabe quanto tempo dura a imunidade pós-Covid. Uma pessoa poderia ficar vulnerável a uma nova reinfecção ou mesmo a contrair uma variante diferente”, explica.
O novo estudo pode dar margem a mais pesquisas, como por exemplo investigar se uma pessoa pode ter uma predisposição a contrair o Sars-CoV-2. “Mas, para isso, seria necessário um grande estudo, com uma grande parte da população, a fim de investigar uma base genética para essa predisposição entre as pessoas que não geraram uma resposta ao vírus”, conclui.
Por: Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)
Um artigo que será publicado em maio na revista Emerging Infectious Desease (EID), dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA), mostra que uma primeira exposição à Covid-19 em casos brandos ou assintomáticos pode não produzir resposta imunológica e que a pessoa pode se reinfectar, inclusive, com a mesma variante. A segunda infecção pode provocar sintomas mais fortes do que a primeira, indica o estudo.
O artigo Evidência genética e resposta imunológica do hospedeiro em pessoas reinfectadas com Sars-CoV-2 foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). A pesquisa envolve ainda pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.
Os dados mostram que para a parcela da população que tem a doença na forma branda (em que não é necessária a hospitalização) isso não significa que fique imune ou que uma reinfecção evolua de forma benigna. O estudo indica ainda que a reinfecção pode ser mais frequente do que se supõe.
O caso de ser infectado pela mesma variante acontece porque o paciente não teria criado uma memória imunológica. No caso de uma outra cepa, ela “escaparia” da vigilância, não seria reconhecida pela memória gerada anteriormente por ser um pouco diferente.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, no início da pandemia, até o fim do ano. Destas, quatro contraíram o Sars-CoV-2, sendo que algumas foram infectadas pela mesma variante. Os pesquisadores, então, sequenciaram o genoma do vírus no caso da primeira infecção e depois na segunda para poder compará-los.
“O método de sequenciamento genético desenvolvido pela MGI permitiu detectar o vírus mesmo em amostras com baixa carga viral. Hoje, Bio-Manguinhos [Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz] tem algumas dessas máquinas”, conta Moreno.
E uma terceira infecção poderia ocorrer? Thiago Moreno não acha impossível. “A gente não sabe quanto tempo dura a imunidade pós-Covid. Uma pessoa poderia ficar vulnerável a uma nova reinfecção ou mesmo a contrair uma variante diferente”, explica.
O novo estudo pode dar margem a mais pesquisas, como por exemplo investigar se uma pessoa pode ter uma predisposição a contrair o Sars-CoV-2. “Mas, para isso, seria necessário um grande estudo, com uma grande parte da população, a fim de investigar uma base genética para essa predisposição entre as pessoas que não geraram uma resposta ao vírus”, conclui.
Por: Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)
Padre Gilvan perdeu pai e irmão em 31 de março, a mãe em 4 de abril e a irmã no dia 5:
'O que está me sustentando é a fé', diz padre que perdeu pais e irmãos na mesma semana por Covid-19
Pároco na Igreja São Pedro e São Paulo, no bairro Quintino Cunha, em Fortaleza, o padre Gilvan Manuel da Silva, 40, perdeu quatro familiares em uma mesma semana devido às complicações da Covid-19. No último dia de março, o pai, Manoel Anísio, de 83 anos, e o irmão, Vicente Manoel, aos 52, foram os primeiros a falecer. Quatro dias depois, em 4 de abril, foi a vez de receber a notícia do óbito da mãe, Antonia Rosa (83).
No dia seguinte, a irmã, Rosa Maria da Silva (60), também não resistiu. Os pais e a irmã faleceram no Piauí e o irmão em São Paulo. Todos estavam internados. “O que está me sustentando é a fé”, revela o padre, ao mencionar as perdas.
Segundo o padre, o primeiro infectado foi o irmão, que mora em São Paulo. “Ele que ficou mais grave, foi intubado e faleceu. Outros dois irmãos também tiveram, mas de forma leve. Depois, já no Piauí, minha irmã pegou e, sucessivamente, o meu pai e a minha mãe. Os quadros clínicos deles foram iguais: muita falta de ar e necessidade de hospitalização. Nenhum tinha comorbidades”, pontua.
O pároco relembra que os familiares não chegaram a tomar a vacina devido ao processo lento em Piripiri, interior do Piauí, onde viviam. “Quando foi disponibilizado para a idade deles na cidade, eles já estavam internados”.
A morte abala as estruturas de qualquer pessoa, seja médico, padre. Já é humanamente sem resposta. Não há nada que preencha a falta daquela pessoa que se foi. Eu fico muito dividido entre o padre, o filho e o irmão, já que foram muitas perdas em um período curto e significativo que é a Semana Santa"GILVAN MANUEL DA SILVAPadre
"Como sacerdote, hoje eu me sinto renovado pela igreja, pelas mensagens dos amigos, pelo consolo, e eu tenho percebido como isso é bom de receber, já que humanamente é muito difícil aceitar essa separação repentina”, declara o Padre Gilvan.

O sacerdote é natural de Piripiri, no Piauí, atua na Igreja São Pedro e São Paulo e faz parte de uma congregação missionária dos Padres Vicentinos. “Venho de uma família muito católica, tanto que decidi ser padre aos cinco anos e hoje estou aqui. Todos sempre me apoiaram. Em 2002, passei cinco anos em Fortaleza, um ano em Petrópolis, quatro anos em Belém e depois voltei para Piripiri para a ordenação”, conta.
ACOMPANHAMENTO
Ainda quando soube do agravamento dos familiares, o sacerdote partiu de Fortaleza para a cidade natal no intuito de acompanhar de perto a evolução dos casos. “Acompanhei os três [pais e irmã] no Piauí, mas não pude ver o meu irmão em São Paulo. Fui ao hospital, cheguei a dar a extrema unção aos meus pais, acompanhei os boletins, liberei os corpos no necrotério e tudo isso fiz pensando no que eu ensinava para o povo de Deus como padre”, diz.

O sacerdote lembra que, no início da pandemia, celebrava missas na intenção das vítimas, ajudava os mais necessitados, mas nunca imaginou passar por esta situação após um ano.
“Ao mesmo tempo que eu queria me tornar frágil com as notícias de agravamento do estado de saúde dos quatro, eu me fortalecia naquilo que eu acredito como padre: Jesus está no meio de nós, mesmo nesses tempos caóticos. Eu rezava e transmitia, da sala de casa, o terço e pedia, pela fé, que todo sofrimento fosse passageiro. E eu acredito nisso”.
“JÁ ÉRAMOS UNIDOS PELO AMOR, AGORA ESTAMOS PELA DOR”
Gilvan vem de uma família de 12 irmãos “muito ligados”, como definiu. Na pandemia, os laços se estreitaram e a comunicação virtual prevaleceu. “A gente evitava qualquer proximidade, mesmo quando era preciso ver alguém. Depois de toda a perda, nós ficamos ainda mais unidos. Antes, já éramos unidos pelo amor, agora estamos pela dor”, coloca.
“Nós estamos conversando bem mais uns com os outros, ligamos diariamente, nos consolamos, estamos vivendo o processo das missas de sétimo dia, rezamos e choramos todos os dias juntos. A família se uniu mais profundamente e lembramos, em oração, sempre das outras famílias, aquelas que perderam os seus e não têm mais parentes ou um irmão que console. Estamos tentando tirar o belo daquilo que foi uma tragédia”.
Fonte: Diário do Nordeste



Polícia não tem dúvida de que o vereador Dr. Jairinho é o autor da morte do menino Henry
O delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP (Barra da Tijuca), declarou nesta quinta-feira (8) que o vereador Dr. Jairinho matou o enteado, Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março deste ano, no Condomínio Majestic, no Cidade Jardim, na Barra da Tijuca. A professora Monique Medeiros, mãe do menino, teria sido conivente com o crime.
Com informações do portal Youyes.
FÁTIMA SE PRONUNCIA SOBRE PAGAMENTO DOS SALÁRIOS ATRASADOS ; CONFIR
A governadora Fátima Bezerra (PT) confirmou o pagamento de mais uma parcela dos salários atrasados, deixados pela gestão anterior. A declaração foi dada em entrevista a Rádio Rural de Mossoró nesta sexta-feira (10).
"Em maio, vamos dar continuidade ao pagamento do 13º de 2018", disse. Em fevereiro deste ano, o governo pagou o 13º de 2018 integral para quem recebe até R$ 3.500. Na etapa de maio, deve ser contemplada nova faixa salarial, que será definida pela equipe econômica do governo. "Vai depender da disponibilidade orçamentária, até quanto nós vamos pagar o restante do 13º de 2018 para os servidores", afirmou a gestora.
Fátima Bezerra anunciou também que no final deste mês, deve haver uma reunião com o Fórum dos Servidores e com os sindicatos da Segurança para discutir sobre essa definição.
Fonte: Saulo Vale
Prefeitura contrata quatro profissionais médicos especialistas para melhor atender à população Aguanovense
Pensando sempre no bem estar e numa maior comodidade para a população aguanovense, a Prefeitura Municipal de Água Nova, através da Secretaria Municipal de Saúde, contrata quatro médicos com especialidades diferentes para melhor atender a população aguanovense no próprio município.
CAMPANHA PELO AMIGO AGUINALDINHO
Como muitos sabem, nosso amigo AGUINALDINHO (Aguinaldo Fernandes Dantas Filho) está internado na UTI desde o dia 10/03/2021 devido a complicações da COVID-19.


Evangelho deste sábado - Evangelho (Mc 16,9-15)
Santa do Dia! Santa Madalena de Canossa
sexta-feira, 9 de abril de 2021
Bolsonaro autoriza, e governo faz campanha por distanciamento e máscara .