Irmã Dulce, "o anjo bom da Bahia" foi beatificada às 18h deste domingo em Salvador. A beatificação foi confirmada pelo representante do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella. “Seja ela chamada de hoje em diante de bem-aventurada. Viva a Dulce dos pobres”, disse Majella. Esta etapa é a última antes da canonização da religiosa pelo Vaticano. Irmã Dulce passa a ser lembrada em todo dia 13 de Agosto.
A cerimônia reuniu cerca de 500 religiosos - entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas de todo o Brasil e foi acompanhada por cerca de 70 mil pessoas, entre elas a presidente Dilma Rousseff, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e políticos de vários partidos.
O rito que consagrou Irmã Dulce como Bem-aventurada começou com um pedido do arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, solicitando ao Santo Padre que inscrevesse, na lista dos santos e beatos da Igreja, o nome da religiosa baiana. Em seguida, o cardeal Dom Geraldo pediu, em nome do Papa, determinou que fosse lida a biografia da freira. Terminado o relato de sua trajetória, foi lido o decreto apostólico do Papa Bento XVI inscrevendo Irmã Dulce na lista dos santos e beatos da Igreja Católica, propondo-a como exemplo cristão para todos os fiéis.
Concluída a leitura do decreto, foi descerrado então o véu que recobre a foto da nova beata, ato acompanhado da entoação do hino da Bem-aventurada Dulce dos Pobres - apresentação que ficou a cargo de um coral de 206 vozes. A beatificação foi acompanhada pela funcionária pública Cláudia Cristiane Santos de Araújo, 42 anos. Sua cura, considerada inexplicável pelos médicos, embasou o processo de beatificação da freira.
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