O índice de monitoramento da frequência escolar dos beneficiários do Programa Bolsa Família – 87% – foi o melhor da série histórica para os meses de junho e julho. Significa informação sobre a presença às aulas de 14,3 milhões do total de 16,5 milhões de alunos na faixa etária de 6 a 17 anos.
Liderando o monitoramento referente aos meses de junho e julho, os municípios do Rio Grande do Norte registraram as informações sobre 92% do total de alunos atendidos pelo Bolsa Família no estado. Em seguida, vêm Rio Grande do Sul (91%), São Paulo (90%), Ceará, Piauí e Paraná (89% cada), como mostra tabela abaixo. Todos os municípios acompanharam mais de 20% dos alunos – índice exigido pelo MDS para repasse mensal de recursos destinados à gestão municipal do Bolsa Família. O sistema para acompanhamento do bimestre de agosto e setembro abre no próximo dia 20.
Os resultados apontam também o alto percentual de cumprimento da contrapartida pelos beneficiários do programa de transferência de renda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS): 96% do público de 6 a 15 anos acompanhado frequentaram, pelo menos, 85% das aulas no bimestre e 95% dos adolescentes de 16 e 17 anos atingiram o mínimo de 75% de presença escolar.
Contrapartidas - Desde 2005, o MDS e o Ministério da Educação desenvolveram um sistema para acompanhar a presença na escola dos alunos beneficiários. O objetivo é estimular o acesso dos beneficiários do programa aos serviços de educação e saúde, em parceria com o Ministério da Saúde. Na época, o Governo Federal recebia informações de 9,5 milhões de crianças e adolescentes. Com o aprimoramento do sistema do MEC e a parceria de estados e municípios, o acompanhamento alcançou mais de 14 milhões alunos nos últimos períodos.
Além do acompanhamento relativo à educação, as prefeituras também precisam manter em dia a agenda de saúde das famílias, como a vacinação infantil e o pré-natal de gestantes. São as contrapartidas do Programa Bolsa Família. Nesse caso, o registro de informações é semestral e deve ser feito no sistema do Ministério da Saúde até 30 de dezembro.
Os valores pagos pelo programa variam entre R$ 32 e R$ 242, de acordo com a renda mensal por pessoa da família e o número de crianças e adolescentes de até 17 anos. Esses valores representam investimento de R$ 1,4 bilhão por mês na melhoria das condições de vida de 12,8 milhões de famílias.
Fonte: DN Online
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