A taxa de analfabetismo caiu 27,2% em uma década no Rio Grande do Norte, passando de 25,4% em 2000 para 18,5% no ano passado. Mesmo assim, o RN tem 441.723 habitantes, com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever, o equivalente à população de Mossoró e Parnamirim, as duas maiores cidade do Estado depois de Natal, a capital. Os números são do Censo-2010, divulgado na manhã desta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Parnamirim é o município com a menor taxa de analfabetismo. Entre um Censo e outro, houve redução de 42% na taxa, de 13,8% para 8,0%. A segunda menor taxa é a de Natal (8,3%) e a maior a de João Dias (38,9%), município do Oeste Potiguar que também tem a maior taxa de extrema pobreza do RN. Os 8,3% de analfabetismo em Parnamirim representam menos da metade da média estadual. Por faixa etária, o analfabetismo na terceira cidade mais populosa do Estado é de 2,3% entre 15 e 24 anos; de 7,3% para a faixa entre 24 e 59 anos e de 27,6% para quem tem 60 anos ou mais.
Os dados, divulgados na manhã desta quarta-feira apontam João Dias, Espírito Santo, Serra de São Bento, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Boa Saúde, Jundiá, Olho D'água dos Borges e Japi como os municípios de maior taxa de analfabetismo do Rio Grande do Norte. E, em pelo menos dois municípios o analfabetismo aumentou. Em Martins, a taxa que era de 18,2% subiu para 19,2%. Em São Bento do Norte passou de 30,6% para 32,4%.
Fonte: Tribuna do Norte.
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