A partir de 27 de maio, todas as
prefeituras com menos de 50 mil habitantes terão que divulgar todos os dados
relativos às suas receitas e despesas, em tempo real, na internet. É o que
dispõe a Lei
Complementar 131/2009, mais conhecida como Lei da Transparência, criada pelo
senador amapaense João Capiberibe (PSB).
Tudo começou quando ele era
prefeito de Macapá, em 1990, e decidiu expor as contas do município em um
quadro-negro afixado em frente à prefeitura. Na época, a cidade tinha pouco mais
de 170 mil habitantes. O improviso na prestação das contas, com as despesas e
receitas atualizadas a giz, chamou a atenção da população e da mídia, levando
João Capiberibe a ser considerado o “criador da transparência” no Brasil.
“Eu sempre defendi a transparência como o caminho para a conquista efetiva da democracia” – explica.
“Eu sempre defendi a transparência como o caminho para a conquista efetiva da democracia” – explica.
De agora em diante, todo e
qualquer cidadão tem o direito de receber informações dos órgãos públicos,
inclusive ter acesso às folhas de pagamento. Na prática, o acesso a estes dados
direciona para o alcance de outros direitos, como melhorias na saúde, na
educação, na segurança e demais áreas. “Em outras palavras, ao obter dados
detalhados sobre como e quanto as instituições públicas e o governo investe, o
cidadão passa a ter argumentos para exigir mudanças e melhorias nos serviços” –
destaca o senador.
Ele lembra que as prefeituras com menos de 50 mil habitantes tiveram quatro anos para se adaptar à exigência de divulgação das informações. Apenas 612 cidades com mais de 50 mil habitantes estavam obrigadas a informar a execução orçamentária na internet desde 2011. A prefeitura que não cumprir a determinação pode ter os repasses da União suspensos e os gestores podem responder a processos por improbidade administrativa.
“Estas informações são um direito da sociedade brasileira e, por isto mesmo, deve estar atenta e cobrar a divulgação dos dados” – enfatiza Capiberibe.
Ele lembra que as prefeituras com menos de 50 mil habitantes tiveram quatro anos para se adaptar à exigência de divulgação das informações. Apenas 612 cidades com mais de 50 mil habitantes estavam obrigadas a informar a execução orçamentária na internet desde 2011. A prefeitura que não cumprir a determinação pode ter os repasses da União suspensos e os gestores podem responder a processos por improbidade administrativa.
“Estas informações são um direito da sociedade brasileira e, por isto mesmo, deve estar atenta e cobrar a divulgação dos dados” – enfatiza Capiberibe.
Com informações da
FEMURN
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