Esta poesia, foi escrita por um conterrâneo, o Sr. Antônio Luís, falando sobre sua primeira mulher, que morreu de infarto após o seu último
parto.
Vale apena vocês lerem, é muito linda!
O
mais terrível bocado
Que passei na minha vida
Ver minha esposa querida
Morrer sem ter resultado,
Fiquei impressionado
Depois que ela faleceu,
O meu mundo entristeceu
A solidão mim amedronta
A tristeza tomou conta
De um lar que deus mim deu.
Que passei na minha vida
Ver minha esposa querida
Morrer sem ter resultado,
Fiquei impressionado
Depois que ela faleceu,
O meu mundo entristeceu
A solidão mim amedronta
A tristeza tomou conta
De um lar que deus mim deu.
Na
mais profunda saudade
Se encontra um chalé sem dono
Eu num mais triste abandono
E meus filhos na orfandade
Sem ter mais a liberdade
De abraçar a mãezinha
A grande a tristeza minha
E de angústia me enveneno
Ver um filho tão pequeno
E perder uma mãe que tinha.
Se encontra um chalé sem dono
Eu num mais triste abandono
E meus filhos na orfandade
Sem ter mais a liberdade
De abraçar a mãezinha
A grande a tristeza minha
E de angústia me enveneno
Ver um filho tão pequeno
E perder uma mãe que tinha.
Minha
alma ainda chora
Sem pensar em outra coisa
Só penso na minha esposa
Que para sempre foi embora
E a minha casa que outrora
Já foi a mais frequentada
Hoje se acha isolada
Lá no recanto escondida
E o que resta em minha vida
É só tristeza e mais nada.
Sem pensar em outra coisa
Só penso na minha esposa
Que para sempre foi embora
E a minha casa que outrora
Já foi a mais frequentada
Hoje se acha isolada
Lá no recanto escondida
E o que resta em minha vida
É só tristeza e mais nada.
Cada
um que se defenda
Padicer como eu padeço
Pertence a Deus reconheço
Mais minha angústia é tremenda
Minha esposa a única prenda
A quem mais tive amizade
Partiu pra eternidade
O meu futuro de outrora
Tem dia que eu vejo hora
Mim arrebentar de saudade.
Padicer como eu padeço
Pertence a Deus reconheço
Mais minha angústia é tremenda
Minha esposa a única prenda
A quem mais tive amizade
Partiu pra eternidade
O meu futuro de outrora
Tem dia que eu vejo hora
Mim arrebentar de saudade.
Se
não fosse proibido
Ao seu sepúlculo eu iria
Seu cadáver arrancaria
E de um jeito sucumbido
E conservava escondido
Dentro da minha guarida
Muito embora em seguida
Não suportar os protestos
Mais estaria vendo os restos
De quem tanto amei na vida.
Ao seu sepúlculo eu iria
Seu cadáver arrancaria
E de um jeito sucumbido
E conservava escondido
Dentro da minha guarida
Muito embora em seguida
Não suportar os protestos
Mais estaria vendo os restos
De quem tanto amei na vida.
Foi
muito grande a ternura
Que passei em minha vida
Com minha esposa querida
E hoje com tanta amargura
Uma seta aguda fura
Meu coração sofredor
Com uma flor que murchou
Sem conseguir o seu fruto
Ou um crime absoluto
Que só tristeza deixou.
Que passei em minha vida
Com minha esposa querida
E hoje com tanta amargura
Uma seta aguda fura
Meu coração sofredor
Com uma flor que murchou
Sem conseguir o seu fruto
Ou um crime absoluto
Que só tristeza deixou.
Por Lucilene Gomes Via facebook
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