Uma pesquisa desenvolvida a partir de uma parceria entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade de Leeds, no Reino Unido, descobriu o mecanismo de ação da toxina, abrindo o caminho para o desenvolvimento de uma nova classe de drogas para tratamento de câncer. Os resultados foram publicados na revista científica “Biophysical Journal” nesta terça-feira (1º).
Nas células cancerígenas, existem dois tipos de lipídios que ficam do lado de fora da membrana das células. Em células normais, esses lipídios ficam localizados do lado de dentro da membrana. O que a toxina MP1 faz é interagir com esses lipídios que por acaso só estão "acessíveis" nas células cancerígenas.
O resultado dessa interação é a formação de “buracos” na membrana da célula cancerígena, mecanismo que acaba levando à morte das células.
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