domingo, 25 de agosto de 2019

Crônica: Quando o coração de José da Penha parou de bater.

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Hoje poderia ser mais um dia normal, mais um Domingo preguiçoso que passa rápido demais para um final de semana, poderia ser mais um final de semana na pacata cidade de José da Penha onde as famílias se reúnem para um almoço, um café da manhã cheios de risos e conversas fiadas sobre a semana, sobre o Jogo do Campeonato Municipal, sobre a festa ou sobre o bingo que iria acontecer na Baixa do Fogo. Hoje, somente hoje, poderia ser tudo diferente. Mas a cidadezinha foi silenciada, nem os pássaros cantaram, nem as folhas balançaram, não teve aquele velho “Bom dia” nos grupos do WhatsApp, ninguém humanamente conseguia expressar qualquer alegria, depois da noite passada, alguns nem conseguiram dormir, outros choraram e chorarão por alguns longos dias. E uma onda de tristeza tomou conta da famosa JP, mensagem de luto estamparam as redes sociais dos conterrâneo. Uma tragédia interrompeu várias vidas, várias famílias, vários sonhos, uns até mau tinham começado a viver. Quando uma mãe perde um filho todas as mães perdem também, quando um filho perde um pai perde também seu herói, quando um Jovem morre, morre um pouco de cada um de nós. Poderia ter sido um dia diferente, ou um dia igual a todos os outros... Mas o destino não quis. E assim se fez um dia, em que nessa infinita highway, a velocidade e a desumanização foi mais rápida que a vida/humanização e parou os motores dos sonhos. A pacata cidade se calou, o dia já clareou mas ainda dá pra sentir a escuridão. Todos se tornaram vítimas da negligência e irresponsabilidade. Todos se uniram em um só sentimentos, todos pararam para a tristeza passar.

(Karina Rocha)

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