quarta-feira, 20 de novembro de 2019

ALGO INÉDITO! JOSÉ DA PENHA É DESTAQUE NA FINAL DAS OLIMPÍADAS COMO MEDALHISTAS DE PRATA!

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 Olimpíada de Língua Portuguesa

Professores(as) e estudantes de todas as regiões do país recebem medalha de prata no Encontro de Semifinalistas na categoria Artigo de Opinião!🥉

 Parabéns Professor e mestre Jocenilton Costa...Parabéns o aluno Arysnagilo Waldoniêr Pinheiro...Vocês já são vitoriosos em ser um dos melhores do país.👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻Parabéns Escola Estadual Vicente de Fontes por mais uma conquista...orgulho de nossa José da Penha...Orgulho do nosso Nordeste...👏👏👏❤️Que Deus  abençoe nas próximas etapas!

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QUANDO UM GRITO DE “VALEU BOI” TRAZ O ECO MEDALHISTA

O texto é longo. Aviso logo. Aviso também que o escrevo da poltrona de um avião que nos conduz ao caminho de casa, ao nosso cantinho tão querido e aprazível. Se fosse nas carteiras do “Estadual”, talvez ele saísse até mais identitário. Não sei. Nem sei também onde estou no momento, nesses ares de meu Deus, mas sei do garbo de sentimentos desse retorno.

Quem me conhece sabe o quanto eu sou “atrevido”. Eu gosto de arriscar, de exigir, sem medo de errar e poder aprender com os solavancos. Quando trabalho com a produção textual, eu busco fazer com que nosso aluno sinta vontade de escrever.

Lembro-me muito bem que, em maio desse ano, quando lançávamos a proposta de trabalhar com a Olimpíada de Língua Portuguesa - edição 2019, eu evoquei: “olha, pessoal, mais uma vez, eu quero medalha!” E ri. Gente, meu querer era tão forte como a turbina desse avião.

Proposta vai, proposta vem. Produção aqui e acolá. Reescrita de lá pra cá, de cá pra lá. E daí, desse árduo trabalho, surge o texto de Arysnágilo: “Valeu boi?”. Para quem não sabe, o artigo de opinião é um texto que busca discutir questões polêmicas e, no dele, a ideia é trazer um ponto de vista sobre a prática da vaquejada. Enfim, não vou falar muito sobre o texto. É indispensavelmente pertinente a leitura dele.

Passando as etapas escolar, municipal e estadual, eis o grande feito: chegamos à semifinal. Gente, pense numa satisfação! Para muitos, parece ser apenas mais um ou uma coisa banal, sem muita significação. Para outros (com certeza, a maioria, a qual fazemos parte), um grande êxito. Uma grande conquista. Um pódio alcancado. Afinal, estávamos entre os melhores textos do Brasil, pleiteando uma medalha de prata. E ela veio.

A noite de ontem foi galgada de muitas emoções. Quando o mestre de cerimônia anunciou “e agora vamos premiar... vamos premiar... Arysnágilo Pinheiro Vieira, com o professor Jocenilton Cesário da Costa; eles vêm da Escola Vicente de Fontes...”. Minha gente, vocês não imaginam a senha da retrospectiva de trabalho que me foi entregue para eu lembrar dos muitos acontecimentos que envolveram esse trabalho nesse concurso de redação, um dos mais importantes do país. Eu, particularmente, considero o maior.

Lembrei das tardes em que todos saíram e eu fiquei esperando Arysnágilo concluir o texto dele: o horário-limite era 17:30h e eu expandi uns minutinhos a mais. “Professor, falta só a conclusão”, disse ele. E eu, calmamente, esperei.

Lembrei de todas as noites de horas extras gratuitas em que fiquei até a calada da noite, corrigindo e orientando textos, em especial, depois, o que direcionava a semifinal.

Lembrei também de todos os meus alunos. Lembrei de toda confiança dos gestores de minha escola, da coordenadora e de colegas professores de minha querida “Vicente de Fontes”. Lembrei que não foi apenas eu e meu aluno que chegamos à final, mas foi nossa escola, nosso município, nosso estado e nosso Nordeste.

Ora, vejamos esses números: 42.086 escolas, 4.876 municípios e 171 mil inscritos. Ontem, enquanto o mestre de cerimônia gritava o nosso nome naquele elegante palco, eu ecoava “valeu boi”. Oxalá que vocês que leram esse texto até aqui pudessem ter ouvido. Afinal, foi esse grito dado no texto do meu aluno que trouxe o grande eco medalhista.

(Prof. Jocenilton C. Costa, de onde só sei apenas que estou a 11278 metros de altitude)

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