sexta-feira, 1 de novembro de 2019

SECRETARIA DE SAÚDE INVESTIGA 47 CASOS DE SARAMPO NO RIO GRANDE DO NORTE

O número de casos em investigação caiu em relação ao último levantamento

 

O novo Boletim Epidemiológico de Sarampo divulgado nesta quinta-feira, 31, pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap/RN) aponta que 47 casos da doença estão em investigação. Ainda de acordo com a pasta, 41 já foram descartados.

O número de casos em investigação caiu em relação ao último levantamento divulgado no início da segunda quinzena de outubro. 

Na oportunidade, 53 estavam eram investigados. De acordo com a Sesap, 82 casos com suspeita de sarampo tinham sido notificados à época.


Novamente, a maior concentração dos casos em investigação está na 7ª região de saúde (Região Metropolitana de Natal), na capital potiguar, e na 4ª região de saúde (Região do Seridó), destacando-se o município de Currais Novos.

Imunização

Na última semana foi encerrada a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, que teve como público-alvo crianças de seis meses a menores de cinco anos. De acordo com o Programa de Imunização do Estado, a campanha buscava a atualização da caderneta vacinal, e finalizou com 90% da cobertura vacinal desse público no RN.

“É importante salientar que a meta de 95% pode ser alcançada até o final do ano e que, a cada dia, temos novas informações sendo inseridas no sistema pelos municípios”, ressaltou Katiucia Roseli, coordenadora 
do Programa de Imunização Estadual.

No mês de novembro, a partir do dia 18, começa a etapa para adultos na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, que ainda não atualizaram a caderneta de vacinação. O “Dia D” está marcado para 30 de novembro.

A doença

Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo (exantemas) acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação, principalmente aqueles que estiveram nos 30 dias anteriores em viagem a locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde.

A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal.

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