
De acordo com a postagem de Pollyanna, foram 10 dias de internação no Hospital Alvorada de Brasília. “Saturação oscilando, febre não cedia, tosse até quase desfalecer e muito cansaço”, escreveu Pollyanna, que era servidora do Ministério da Saúde.
Nas fotos, o casal aparece abraçado e também comemorando, junto à equipe médica, a cura da doença. “Eu venci a luta contra a Covid-19” diz um dos cartazes segurados por Fabrício.
Vizinhos que moram próximo ao apartamento detalharam ao Metrópoles que ouviram gritos. De acordo com testemunhas, o casal era discreto, não tinha filhos nem histórico de brigas. Os dois residiam no local havia cerca de um ano.
“Eram gritos de desespero, gritos de morte. Ouvi e saí no corredor. Quando cheguei perto do apartamento deles, o barulho parou”, disse uma moradora à reportagem.
A vizinha, que pediu para não ter a identidade revelada, conta que a porta estava entreaberta, mas que não viu sangue ou algo que pudesse indicar um crime.
“Como era de madrugada, e acordei atordoada com o barulho, cheguei até a pensar se só eu estava ouvindo aquilo. Era desesperador, mas ninguém saiu no corredor, ninguém apareceu para ajudar. Como os gritos pararam, fiquei na dúvida do que realmente poderia ter acontecido”, relembra.
Ainda durante a madrugada, o homem teria enviado uma mensagem para um amigo dizendo que havia matado a mulher. O material será periciado.
Os militares que atenderam a ocorrência encontraram a vítima ensanguentada, sentada, no chão da cozinha. O homem estava deitado, também bastante sujo de sangue, com a faca na mão. Próximo a ele, outra faca, também suja.
A cena é descrita pelos policiais como “cenário de terror”. Havia sangue espalhado por todo o apartamento, inclusive na cama do casal.
Pouco antes das 15h, os corpos já tinham sido retirados do apartamento. Ambos serão periciados por uma equipe da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
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