As normas, que foram definidas em conjunto com os prefeitos das cidades, foram publicadas nesta sexta e valem até 6 de julho. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O toque de recolher também entrará em vigor, os das 22h até as 05h de segunda-feira aos sábados, e integral nos domingos e feriados
O Governo do Rio Grande do Norte publicou na noite desta sexta-feira (21) um decreto de enfrentamento à pandemia de Covid-19, com medidas mais restritivas do que as que estão em vigor no estado, para os municípios do Oeste potiguar. As normas, que foram definidas em conjunto com os prefeitos das cidades, começam a valer a partir desta sexta-feira (21) e vão até 6 de julho. Veja aqui o decreto.
Será retomado o toque de recolher das 22h até as 05h de segunda a sábado, sendo integral nos domingos e feriados. Apenas atividades consideradas essenciais poderão funcionar, como serviços relacionados à saúde, farmácias, drogarias, supermercados, mercados, padarias, feiras livres, serviços funerários, petshops, hospitais e clínicas veterinária, entre outros.
Fica proibido a venda de bebidas alcoólicas, em qualquer estabelecimento comercial, incluindo supermercados, mercados, padarias, feiras livres e demais estabelecimentos similares, bem como seu consumo em locais de acesso ao público, independentemente do horário, durante o período de vigência do decreto.
Também fica proibido o funcionamento de parques públicos, circos, parques de diversões, museus, bibliotecas, teatros, cinemas e demais equipamentos culturais; realização de eventos corporativos, técnicos, científicos, esportivos, shows, festas ou qualquer outra modalidade de evento de massa, inclusive locais privados, como os condomínios edilícios; atividades recreativas em clubes sociais e esportivos; funcionamento de academias, box de crossfit, estúdios de pilates e afins.
Fica permitida, a abertura das igrejas, templos, espaços religiosos de matriz africana, centros espíritas, lojas maçônicas e estabelecimentos similares, inclusive para atividades de natureza coletiva, respeitados os protocolos sanitários vigentes e obedecida a limitação de 1 (uma) pessoa para cada 5 m² (cinco metros quadrados) de área do estabelecimento, assim como a frequência não superior a 30% da capacidade máxima.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, a situação da pandemia piorou em 54 municípios potiguares nos últimos dias, metade deles no interior do estado. “Na área da Central de Regulação do Oeste temos hoje um pedido de leito Covid a cada meia hora. É um cenário dramático, o momento mais difícil que a região já enfrentou”, alertou a secretária-adjunta da Saúde, Maura Sobreira.
As medidas regionalizadas eserão aplicadas nos seguintes municípios: Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Antônio Martins, Coronel João Pessoa, Encanto Riacho de Santana, Doutor Severiano, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Itaú, João Dias, José da Penha, Lucrécia, Luís Gomes, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Olho D´Água dos Borges, Patu, Pau dos Ferros, Paraná Pilões, Portalegre, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, São Francisco do Oeste, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Severiano Melo, Tabuleiro Grande, Tenente Ananias, Umarizal, Venha Ver e Viçosa.
Segundo o Governo, as prefeituras desses municípios, em conjunto com as forças de segurança, vão trabalhar em parceria para que as medidas restritivas sejam cumpridas integralmente.
O Estado se reuniu com os prefeitos da região do Alto Oeste nesta sexta-feira (21) para tratar da adoção de medidas destinadas a barrar a disseminação do coronavírus (Covid-19) nos municípios sob jurisdição 6ª regional de saúde, reduzir os pedidos de leitos para pacientes Covid, que hoje estão na faixa de 100 por dia no RN, e conter a média diária de mortes pela doença.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, a situação da pandemia piorou em 54 municípios potiguares nos últimos dias, metade deles no interior do estado. “Na área da Central de Regulação do Oeste temos hoje um pedido de leito Covid a cada meia hora. É um cenário dramático, o momento mais difícil que a região já enfrentou”, alertou a secretária-adjunta da Saúde, Maura Sobreira.
No Alto Oeste, 70,7% da população está em zona de alerta (amarela) ou de perigo (vermelha); no Oeste, 95,7% estão nessa situação.
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