Em entrevista ao GLOBO, a médica Ludhmila Hajjar contextualiza o momento atual da pandemia, com a falta do autoteste e o impacto da doença entre os profissionais da saúde
SÃO PAULO - Ao longo dos dois anos de pandemia, a intensivista e cardiologista Ludhmila Hajjar se tornou uma das médicas mais experientes no tratamento da doença no país. Nesse período, publicou 31 artigos científicos em revistas internacionais sobre a infecção. Conhece as diferentes realidades do sistema público e privado — é intensivista e professora de cardiologia do Hospital das Clínicas, em São Paulo, e médica da Rede D'Or. Atendeu mais de mil infectados em todos os estágios da doença — dos mais leves aos mais graves, entre eles nomes como Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, Dias Toffoli, ministro do STF e Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, cargo para o qual foi chamada por Jair Bolsonaro em março de 2021 e recusou.
Em entrevista ao GLOBO, Ludmilla faz um retrato contundente da atual fase da pandemia, com alta de casos no mundo todo (e poucas mortes), e contextualiza o Brasil, a falta do autoteste, o impacto da doença entre os não vacinados e nos profissionais da saúde.
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